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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A CENA DO NASCIMENTO DE JESUS...

O que podemos ver e esperar em uma cena simples como essa?

Deus poderia ter concebido uma historia mais fantástica, mais cheia de efeitos especiais, um pouco de fogos estourando no céu, algumas estrelas caindo, vulcões, surinamis... Isso chamaria a atenção de todos para a importância do momento, mas não! Ele resolveu fazer tudo da maneira mais discreta possível, embora tenha se permitido alguns efeitos especiais apenas para quem tivesse prestado a devida atenção.

Uma estrela guia, segue no céu apontando o local do nascimento, um coro de anjos aparece para alguns pastores que vigiavam suas ovelhas e ouviram aquele canto maravilhoso anunciando a vinda do Filho de Deus para a terra. O próprio censo do povo Judeu, anunciado para atingir os propósitos malignos do Rei de Israel de matar os primogênitos dentre os quais nasceria o Messias, juntou a multidão em Belém, justamente o local do prometido nascimento.

E o que vemos ali? Um casal chegando à cidade lotada de pessoas, sem local para se hospedar, Maria, prestes a dar à luz, fez com que José procurasse qualquer solução razoável para passar a noite, e o estábulo abriu o espaço e o conforto necessários na palha da manjedoura.

Queria ser um ratinho, um pequeno inseto, participando deste cenário tão importante para o destino de toda a humanidade. Queria ter sido um daqueles pastores, mesmo não tendo visto a estrela, nem escutado os anjos, poderia prestar meu testemunho a todos... “Ouvi senhores: “O Messias nasceu!”“ A Salvação do mundo veio até nós “”. Nesta noite, o Redentor veio ao mundo, humildemente nascido, o Rei dos Reis, envolto em panos na palha, traz em si mesmo a Majestade e a Gloria de Deus.

O ouro que cobre a coroa dos reis, o incenso usado entre os nobres e a mirra ofertada apenas aos mais importantes... Depositados aos pés da criança, que trazia em si a inocência e a divindade. Comemoraremos, dançaremos e cantaremos essa noite, pois a humanidade que estava perdida, caída em seus pecados, impura, tem agora Um Salvador: Jesus!

O que aprendemos com essa cena simples?

Do lugar, a simplicidade que deve moldar nossas vidas.

Do anjo, o anuncio da divindade que deve sempre povoar nossa lembrança.

Da estrela, a luz que guia na qual devemos mirar nossos olhos.

Dos pastores, o testemunho que deve fortalecer o nosso próprio.

Dos animais, amor incondicional e contemplação que servem de exemplos para o nosso comportamento.

Dos Reis magos, a reverência e o reconhecimento da Divindade de Cristo, que também nós devemos ter.

De José, o pai e o filho. Como guiamos nossas famílias, como nos comportamos como filhos?

De Maria, a mãe na carne. Precisamos gerar o Cristo em nós mesmos, dentro de nossos espíritos e fazer de sua carne, nossa carne, de seu sangue, nosso sangue.

Do menino, A Salvação, A Redenção. Que deve ser nossa esperança em Cristo Jesus.

Desejar um Feliz Natal, significaria desejar que todos nós possamos nos preparar com singeleza e simplicidade em nossas casas, junto com nossos entes queridos, na paz do nosso lar, ofertando um coração puro e valoroso, contrito e convertido ao nosso querido irmão Jesus Cristo, que nasceu, viveu, morreu e ressuscitou por todos nós, a fim de que possamos voltar ao nosso lar no céu e viver junto com nossos familiares e com nosso querido Pai Celestial, por toda a eternidade. Essa é a mensagem do natal: “Paz na Terra aos homens de boa vontade!”



(W. Campione – São Paulo – SP – 2010 – Para Rebeca minha sobrinha).

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